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Herbert de Jesus Santos será homenageado na FLAEMA 2016

PALESTRA DE HOMENAGEM:

Do Grupo Maranhense, na Atenas Brasileira, aos movimentos literários e planos editoriais, em São Luís: auge, decadência e sopros de ressurreição.

 

Herbert de Jesus Santos, jornalista e escritor, é maranhense de São Luís, nascido na Madre de Deus, onde foi militante em movimentos socioculturais e começou sua lida pela preservação das preciosidades folclóricas, como o secular Boi de Matraca da Madre de Deus. Este interesse cresceu, como um dos fundadores da Associação dos Bumba-Bois da Ilha (ABMI), que gerenciou, em regime de comodato, o Parque do Folclore da Vila Palmeira, em 1995, quando, pesquisador, encontrou na Biblioteca Pública Benedito Leite, em jornais do séc. 19, e em outras fontes, alguns indícios da origem do Bumba-meu-boi no Maranhão. Também, compositor, é ligado a agremiações carnavalescas, quanto à Escola de Samba Turma do Quinto e à União das Escolas de Samba do Maranhão, das quais foi dirigente.

 

Possui títulos voltados para a presença bicentária do principal brinquedo da cultura popular maranhense e prêmios jornalísticos e literários, numa carreira que começou, em 1983, com Uma Canção Para a Madre de Deus (poemas), seguida de Um Dedo de Prosa e Bazar São Luís: Artigos para Presente e Futuro, estes dois, de crônicas, vencedores em primeiro lugar, respectivamente, em Concurso do Serviço de Imprensa e Obras Gráficas do Estado-Sioge (1984) e da Secretaria de Estado da Cultura-Secma (1987).

 

Bibliografia: Uma Canção Para a Madre de Deus (poesia 1984); Um Dedo de Prosa (crônicas, 1986, premiado em concurso literário do Sioge) e Bazar São Luís: Artigos Para Presente e Futuro (crônicas, 1988, premiado em concurso literário da Secma e tema do samba-de-enredo da Escola de Samba Unidos de Fátima, no carnaval de 1989); Quase Todos da Pá Virada (contos, 1993); São Luís em PreAmar: Ainda Assim, há um Azul!, poesia, 2005); A Segunda Chance de Eurides (novela, 2007, premiada no Concurso Literário Cidade de São Luís, da Func); Serventia e os Outros da Patota (contos, 2008, Prêmio Literário Cidade de São Luís, da Func); Peru na Missa do Galo-Contos de Natal (2009); ensaio: Ofício de São Luís: Bernardo Coelho de Almeida, Coração em Verso e Prosa (Prêmio Literário Cidade de São Luís, 2009, da Func); Antes que Derramem a Lua Cheia (crônicas, 2010); e Um Terço de Memória, Entre Anjo da Guarda e Capela de Onça, e os Heróis do Boi de Ouro (A História de Fato e de Direito do Bairro Anjo da Guarda, 2011).

 

Inéditos: Brilhantes no Tempo de Cada Um (São Luís em Verso, Prosa e Quatrocentona); de crônicas: A Ilha em Estado Interessante, Mais Ouro do que Bronze, Sotaque da Ilha Grande, João Mia Gata e Chegados em Ribamar; poesia: Hábito de Luz, Romanceiro de São Luís na Casa dos Quatrocentos, etc.; contos: Por Dentro dos Apicuns de Nego Lápis e Erasmo Dias, etc.; novela: A Terceira Via; memória: Tudo Vale Atenas, se a Alma não é Pequena; romance: As Vozes do Sobrado Maia, O Amor de Negro Cosme e Áurea, etc.

 

SINOPSE

 

Um Terço de Memória, Entre Anjo da Guarda e Capela de Onça, e os Heróis do Boi de Ouro (A História de Fato e de Direito do Bairro Anjo da Guarda).

 

Em quase 300 páginas, com fotos emocionantes e num texto elucidativo, o autor narra o surgimento comovente do que seria o núcleo habitacional mais populoso do eixo Itaqui-Bacanga. A escritora Lenita Estrela de Sá, em seu prefácio O Verbo Amar Lutando do Militante das Letras Maranhenses, enfatizou: “Herbert de Jesus Santos, em todo este título, revela que “viu de perto, para contar decerto”, conforme ele mesmo sentencia, assim como deixa flagrante uma linguagem acessível, sem ser simplória nem pedante, num vocabulário mais em voga, nas raízes dos mais humildes, de onde vem, e na da derivada de seus trabalhos intelectuais, todavia, de um modo que se faz entendido por todos os níveis de leitores. Percebe-se, também, uma acentuada variação de termos no que toca aos sinônimos, no que ele pouco se repete, resultado da sua experiência nos ossos do ofício –como sempre diz– de revisor de livros, anos seguidos, dos autores conterrâneos e dos de outras partes da Federação. Um Terço de Memória, Entre Anjo da Guarda e Capela de Onça, e os Heróis do Boi de Ouro, enfim, notabiliza-se qual uma viagem em que ficamos inteirados de alguma coisa focalizada pela vivência do jornalista e escritor, verdadeiramente, apaixonado por sua terra, daí por que em defesa constante dela e da sua gente, por extensão. Herbert de Jesus Santos, com a louvável 11.ª obra da sua diversificada bibliografia, presta novo serviço importante às Letras, à Cultura e à Inteligência do Maranhão. Mesmo em prosa, o poeta –o idealista e o escritor– surge, dentre os brilhantes!

 

 

Ofício de São Luís: Bernardo Coelho de Almeida (Coração em Verso e Prosa)

 

Herbert de Jesus Santos escreve a biografia do poeta, prosador, cronista, romancista, memorialista, jornalista e radialista maranhense, que marcou época na vida literária e boêmia ludovicense, destacando sua importância no cenário de São Luís de seu tempo. Vencedor, em primeiro lugar do Concurso Literário Cidade de São Luís da Func/2007, em Jornalismo Literário, a obra foi saudada pelo poeta, prosador e professor de Literatura Brasileira Alberico Carneiro, em Da Paixão de Bernardo Almeida e Herbert de Jesus Santos: “Há dois enfoques a fazer-se aqui: um sobre o livro e outro sobre o autor, cuja alma está contida no título, autor e obra sendo um a extensão do outro. Bernardo Coelho de Almeida está desdobrado na pena e no coração de Herbert de Jesus Santos, construtor da obra de memória e de resgate. E Herbert fez uma escolha exemplar, a de falar sobre a vida e obra de um dos maranhenses que mais amaram São Luís — Bernardo Coelho de Almeida, um jornalista mais escritor que jornalista, porque cronista na acepção mais poética do gênero que celebra o quotidiano liricamente.

 

“Ressalte-se que Herbert de Jesus Santos, ao resgatar a memória de um dos escritores de vida mais autêntica de São Luís, que não tolerava hipocrisia e discriminação, está também falando de si mesmo. É o típico jornalista e escritor (poeta, cronista, contista e novelista), cuja tônica é a dignidade, marca da personalidade que trouxe da sua terra-berço, o bairro da Madre de Deus, que lhe dá coragem permanente de insurgir-se."

 

“Homem humilde, mas que é portador de uma riqueza superior ao ouro e à prata, uma integridade incorruptível, uma seriedade invejável, um amor filial inigualável e uma paixão por São Luís tão verdadeira e necessária quanto a do escritor Bernardo Coelho de Almeida.”

 

 

A Segunda Chance de Eurides

 

A história de cinco amigos estudantes do Liceu Maranhense, na época da ditadura militar no Brasil, e ambientada entre São Luís, São Paulo e Rio de Janeiro, é o fio condutor da novela A Segunda Chance de Eurides, ganhadora do Prêmio Literário Cidade de São Luís/1999/Func. Os protagonistas passam por toda sorte de adversidades, na luta armada contra as forças do sistema discricionário, os contestadores sob a liderança de Eurides, que virou codinome, nas redes guerrilheiras, do que, no início da adolescência, na primeira série do antigo ginásio liceista, em São Luís, errou na conjugação do indicativo presente do verbo Rir, formando o nome com que ele seria admirado para sempre por seus companheiros de idealismo.

 

O filho de Eurides (corruptela de Eurídice), achado no fim da trama, recebeu as boas-vindas dos quatro parceiros de aventura, em que se incluiu uma mulher, colegas deles já no curso científico (médio), numa classe do Liceu, quando se entrosou no grupo. O enredo tem encerramento na Praia Grande, no Reviver, como eles se preparando, para pugnar por melhores dias ao Maranhão, com o filho do saudoso amigo e ídolo deles, simbolizando A Segunda Chance de Eurides. O texto foi sintetizado assim pelo poeta, prosador e membro da Academia Maranhense de Letras, Alex Brasil: “Esta preciosas novela, pequena obra-prima, A Segunda Chance de Eurides, revela um importante marco em nossa prosa de poucos mestres, como Josué Montello, Sarney, José Louzeiro e Ubiratan Teixeira, e nos obriga a reconhecer o talento originalíssimo de Herbert de Jesus Santos, para contar estórias afiadas, que efetivamente farão histórias em nossas letras reinventadas com imaginação criadora e construtiva."

 

 

Peru na Missa do Galo (Contos de Natal)

 

A cultura maranhense e suas formas de celebrar o Natal são abordadas em Peru na Missa do Galo, que também passa pela época da ditadura militar em alguns contos que compõem o livro. A magia da Festa Magna da Cristandade está muito flagrante em todas as linhas da obra, enfeixadas na maneira como o autor sempre observou a passagem da Grande Noite, em casas pobres e remediadas.

 

 

FICHA TÉCNICA

 

Um Terço de Memória, Entre Anjo da Guarda e Capela de Onça, e os Heróis do Boi de Ouro (A História de Fato e de Direito do Bairro Anjo da Guarda).

 

Número de páginas: 254

PVP – Preço de Venda ao Público: R$ 40,00

 

 

Ofício de São Luís: Bernardo Coelho de Almeida (Coração em Verso e Prosa)

 

Número de páginas: 115

PVP - Preço de Venda ao Público: R$ 30,00

 

 

A Segunda Chance de Eurides

 

Número de páginas: 95

PVP - Preço de Venda ao Público: R$ 30,00

 

 

Peru na Missa do Galo (Contos de Natal)

 

Número de páginas: 143

PVP - Preço de Venda ao Público: R$ 30,00

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