
Vinícius Bezerra estará presente na FLAEMA

BIOGRAFIA LITERÁRIA
Vinícius Bezerra é natural de São Luís e Professor no Instituto Federal do Maranhão Campus São Luís-Maracanã. É autor de Fronteiras do erótico: espaço e erotismo n’O Cortiço (Alameda, 2015) e do livro de poesia A última estação do esquecimento (Alameda, 2016). Atualmente cursa o doutorado em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará, pesquisando sobre o tema “Trabalho, forças produtivas e emancipação humana em Marx”..

SINOPSE DO LIVRO "Fronteira do Erótico"
Que relação tem o móvel narrativo e o arranjo espacial com as representações eróticas de O Cortiço? Este é o problema fundamental que conduz a análise de Vinícius Bezerra, levando-o, para tanto, a rastrear como o processo de modernização capitalista no Brasil em fins do séc. XIX produziu transformações no tecido urbano e, por seu turno, nas práticas amorosas das classes sociais e suas frações correspondentes, e como tal processo condicionou, não de modo mecânico, a mimese estética – portadora, desta feita, de um universo próprio – que o principal romance de Aluísio Azevedo materializa. Atento à totalidade dialética que a obra plasma, pretende ir além do estado da arte da análise literária acerca do erotismo no romance, que lhe imputa o simples fisiologismo, o sexismo ou racismo, no ínterim do quadro ideológico da Belle Époque. Deste modo, vê em O Cortiço um artefato literário que põe a nu, contraditoriamente, aspectos essenciais do amor e do erotismo numa sociedade subordinada à regência econômica e espacial do capital..
FICHA TÉCNICA
Gênero: Literatura e filosofia; Análise do discurso literário.
Edição: 2015;
Dimensões: 21 cm, profundidade: 1,5;
Número de páginas: 151p;
ISBN 978-85-7939-336-5;
Editora: Alameda;
Valor de venda: R$ 39,00
SINOPSE DO LIVRO "A última estação do esquecimento"
A pobre vida arcaica em sua carcaça de alegria. Eis a matéria e o objeto a que se lança o talante de A última estação do esquecimento, livro de estreia de Vinícius Bezerra na poesia. Em linguagem concisa, seus trinta poemas emprestam ao enguiço do tempo da pobre vida de nossa época o elã em que se descobre o esquecimento, em suas múltiplas manifestações, como mediação que alça à naturalidade o esvaziamento e o embotamento das relações humanas. Desborda o estado de atordoamento da vida nua das mônadas sociais - cáfila em febre transe – ao tempo que deixa subjacente este como um estágio derradeiro – a última estação – de uma epopeia histórica, todavia sob o tom dramático da noite prolongada que tem diante de si o enigma da esfinge na enseada do devir.Sobrevêm, neste ínterim, desvãos que cosem recusas mediante pequenas senhas, como o amor, a memória, ou o simples riso lúcido.Cumpre notar também que a safra maior dos poemas traz uma linguagem epigramática, figurando, entrementes, ao conjunto, uma prosa poética e um soneto nauromachadiano.Desfilando influências diversas, e em consignação à realidade e dicção maranhenses, tributa bom soldo à tradição grega antiga, ao passo que verte essa tradição sob a depuração do moderno e contemporâneo, numa coloração poética entreposta à geografia paralítica da amnésia e o sussurro da delicadeza.
FICHA TÉCNICA
Gênero: Poesia;
Edição: 2016;
Dimensões: 15 cm, profundidade: 1cm;
Número de páginas: 81 p;
ISBN 978-85-7939-370-9;
Editora: Alameda;
Valor de venda: ainda não informado pela editora;
