Ana Luiza Almeida Ferro estará presente na FLAEMA 2016
ANA LUIZA ALMEIDA FERRO nasceu em São Luís-MA. É Promotora de Justiça, professora da Universidade Ceuma, escritora, poeta, historiadora e conferencista, Doutora e Mestre em Ciências Penais (UFMG), graduada em Letras e Direito (UFMA), Membro de Honra da Sociedade Brasileira de Psicologia Jurídica (SBPJ), membro titular do PEN Clube do Brasil, primeira mulher a presidir a Academia Maranhense de Letras Jurídicas (biênio 2011-2013), sócia do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM), membro fundador da Academia Ludovicense de Letras (ALL), membro da Academia Caxiense de Letras (ACL), portadora do Certificate of Proficiency in English (University of Cambridge, Inglaterra) e do Diplôme supérieur d’études françaises (Université de Nancy II, França).
Escreveu mais de uma dúzia de livros, tais como O Tribunal de Nuremberg; O crime de falso testemunho ou falsa perícia; Interpretação constitucional; Quando: poesias, pelo qual logrou o 2º lugar no Prêmio “Poesia, Prosa ed Arti figurative”,categoria Libro edito in portoghese (Accademia Internazionale Il Convivio, Itália, 2014); Crime organizado e organizações criminosas mundiais, pelo qual foi entrevistada no Programa do Jô (Rede Globo); O náufrago e a linha do horizonte: poesias; 1612 (edições brasileira e europeia), pelo qual recebeu a Menção Honrosa do prestigioso Prêmio Pedro Calmon 2014, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), e o tradicional Prêmio Literário Nacional PEN Clube do Brasil 2015 (Ensaio); e Mário Meireles: historiador e poeta. Recebeu a Medalha “Sousândrade” do Mérito Universitário (UFMA), a Comenda Gonçalves Dias (IHGM), a Comenda Comemorativa Leonardo da Vinci (Literarte – Associação Internacional de Escritores e Artistas, 2015), o Troféu “Melhor Obra (Poesia)”, no 1º Salão Nacional de Arte e Poesia (Núcleo Rio de Janeiro, Grupos Artforum Brasil XXI, 2015); o Prêmio Artístico e Literário “Melhores do Ano” 2015/2016, na categoria “Melhores Poetas” (Literarte/Associação Internacional de Escritores e Artistas, Prefeitura Municipal de Ouro Preto); o Troféu “Imprensa sem Fronteiras”, na categoria Literatura (Rede Mídia de Comunicação Sem Fronteiras), e o troféu referente ao 2º lugar no Concurso “Coletânea Internacional Bilíngue – Sem Fronteiras pelo Mundo... Volume Verso”, com o poema “O náufrago VIII”, ambos em Blumenau-SC (2016). É um dos verbetes da Enciclopedia di Grandi Artisti: Portoghese/Italiano (p. 16), publicada, em edição bilíngue, pela Literarte (2015).
LIVROS PRESENTES NA FLAEMA
Crime organizado e organizações criminosas mundiais (Curitiba: Editora Juruá, 2009, 704 p., ISBN 978-85-362-2401-5, gênero literário: Ensaio – Direito Penal e Criminologia).
Estudo sistemático sobre o crime organizado e as organizações criminosas, enfocando os antecedentes históricos, as principais organizações criminosas estrangeiras e brasileiras, as teorias e concepções criminológicas mais pertinentes à compreensão do fenômeno, como a teoria da associação diferencial e a noção do crime de colarinho branco, o mito da Máfia, os modelos estruturais do crime organizado e das organizações criminosas, a questão do conceito e caracterização do fenômeno e de seu confronto com outras modalidades delituosas, a exemplo do terrorismo, o tratamento do tema no Direito penal comparado e no Direito pátrio, via análise do art. 288 do Código Penal, da Lei nº 9.034/95, de outros estatutos legais e de alguns projetos e anteprojetos legislativos, em construção de um conceito o mais abrangente possível de crime organizado, em que as conexões de suas organizações com o Poder Público, sobretudo pela corrupção, e com o mundo empresarial, pela natureza de seus negócios, são elementos essenciais, incluindo sugestões político-criminais e propostas legislativas.
1612: os papagaios amarelos na Ilha do Maranhão e a fundação de São Luís (Curitiba: Editora Juruá, 2014, 776 p, ISBN 978-85-362-4911-7, gênero literário: Ensaio – História do Maranhão).
O livro, prefaciado pelos historiadores Lucien Provençal e Vasco Mariz, tem como tema central a fundação da França Equinocial no Maranhão em 1612, focalizando desde os seus antecedentes até os primeiros anos que se seguiram à expulsão dos franceses do norte do Brasil. É uma viagem exploratória e crítica que acompanha a Era dos Descobrimentos e a partição do Mar-Oceano, as primeiras tentativas portuguesas de povoamento e colonização do Brasil e do Maranhão, a definição nebulosa da origem do nome “Maranhão”, as investidas dos gauleses pelo Novo Mundo, as guerras de religião que ensanguentaram a França na segunda metade do século XVI e cujos efeitos ainda assombrariam o país e seus empreendimentos no século seguinte, a chegada de cerca de 500 franceses (os “papagaios amarelos”, como eram chamados pelos índios) à Ilha do Maranhão em 1612, o reconhecimento da terra, a fundação da cidade de São Luís, a decretação das leis institucionais da colônia, a convivência dos padres capuchinhos Claude d’Abbeville e Yves d’Évreux com os tupinambás da ilha e das circunvizinhanças, o regresso de François de Razilly à França, os antecedentes, a deflagração e os desdobramentos da Batalha de Guaxenduba, a subsequente trégua firmada entre os gauleses e os lusos, a rendição do Forte São Luís, o destino das principais figuras da disputa franco-ibérica pelo Maranhão e os sucessivos governos de São Luís até a invasão holandesa. Nesse estudo é reafirmada inequivocamente, em primeiro plano, a atribuição da honra da fundação de São Luís aos gauleses; ademais, são analisadas as fases e características do mito da “origem” lusitana de São Luís e é destacado o fato de que Razilly, diferentemente de La Ravardière, por muito tempo teve o seu papel na implantação da França Equinocial e na fundação da cidade subestimado.
Mário Meireles: historiador e poeta (Curitiba: Editora Juruá, 2015, 134 p., ISBN 978-85-362-5417-3, gênero literário: Biografia).
O livro tem como tema central a vida e a obra do Prof. Mário Martins Meireles, renomado historiador maranhense, autor de mais de 30 livros, e poeta de produção ainda pouco conhecida, a propósito da celebração do centenário de seu nascimento (1915-2015), pela ótica do discurso de elogio ao patrono da Cadeira nº 31 da Academia Ludovicense de Letras (ALL), proferido em solenidade da entidade referida, ocorrida em 2014, e de dois artigos, também em homenagem ao historiador mencionado, publicados na imprensa maranhense, de autoria da Acadêmica Ana Luiza Almeida Ferro, ocupante da mesma Cadeira nº 31, apresentando, ainda, na parte dos anexos, textos inéditos ou atualmente pouco acessíveis ao grande público, alguns em fac-símile, da lavra do homenageado – um ensaio sobre o soneto, um discurso referente a uma aula da saudade (1981), três sonetos petrarquianos e o poema “O Imortal Marabá” (1948) –, o discurso pronunciado pelo Prof. José Maria Ramos Martins por ocasião de sua posse na Cadeira nº 9 da Academia Maranhense de Letras (2004), como sucessor do Prof. Mário Meireles, e o alvará judicial que autorizou a retificação da grafia do sobrenome Meireles, em acolhimento ao pleito do historiador. Trata-se de obra ilustrada..